quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pense Magro


Acabou ontem e eu disse que ia postar um resumo dele, só que fiquei – e ainda to – com preguiça.
Mas vamos lá...
Vou fazer um resuminho por semana do que eu aprendi e do que eu estou utilizando.

Semana 1
O livro ensina a “pesar” o quanto é importante emagrecer, para aí sim tomarmos a decisão de seguir em frente ou não, tanto é que ele pede para fazer um cartão com “As vantagens de emagrecer”. Eu fiz o meu e posso dizer que ajuda muito! Principalmente no começo que aparecem os pensamentos sabotadores que já comentei em algum post aqui.
Aprendi também a comer sentada, devagar e organizar o ambiente da refeição. Tirar tudo quanto é tentação da minha frente e prestar atenção no que eu estou comendo. Muitas vezes comemos distraídos, achando que isso não influencia em nada, como estar preparando um bolo (para outras pessoas, claro!) e lamber a colher com a massa.
Aprendi a me elogiar, dar valor às pequenas coisas que conquisto, como por exemplo evitar algum alimento, ou ir para a academia, ou acordar cedo no sábado para caminhar no parque.
Aprendi que dar satisfação da minha dieta à alguém é uma forma de eu me controlar mais. Conto para meu namorado e para o pessoal do grupo #pensandomagro do Facebook tudo o que como e faço de exercícios, principalmente as jacadas.

Semana 2
Aprendi que fazer exercícios é uma prioridade, que se eu estivesse para morrer e precisasse de exercícios para sobreviver, arrumaria tempo para fazê-los. Ou seja, nada de desculpa!
Fixei na minha mente que emagrecer leva tempo, emagrecer para sempre leva MUITO tempo, então tenho que ter paciência, estabelecer metas reais e respeitar meu corpo e meu organismo.
Aprendi que fome não é urgência, que posso esperar mais um tempo até comer no horário certo e que vontade de comer passa. Apesar de ser muito difícil resistir, vontade passa. Quando eu não cedo às minhas vontades, fortaleço meu músculo de resistência e fico feliz com isso. Sim, tenho meus deslizes, coisas que faço no impulso e depois me arrependo, mas pelo menos na teoria aprendi bem haha brincadeira!
Aprendi uma das tarefas mais importantes para mim: planejar o que comer. Trago marmita para o dia inteiro quase todos os dias. Tanto é que meu Vale Refeição da empresa ficou praticamente inteirinho este mês! E o melhor: sinto prazer em chegar à noite em casa e fazer minhas refeições para o dia seguinte. Mamãe sempre faz comida para minha marmita do almoço, mas os lanches, as frutas, a salada e tudo mais eu que preparo. Realmente, quando não planejamos o que comer, ficamos mais vulneráveis a comer qualquer coisa. Ir por exemplo a um restaurante e pegar mini coxinhas, creme de não sei o que, docinho, refrigerante...

Semana 3
Era nessa semana que eu deveria começar minha dieta, mas comecei a me alimentar melhor logo no começo do livro. Na semana 3 eu voltei para a academia.
Aprendi a monitorar minha alimentação. Não fiquei bitolada, mas contei calorias através de um app para meu Android por 2 semanas. É muito bom saber a quantidade de calorias que está entrando em nosso corpo. Eu por exemplo peguei uma colher de sopa de farofa temperada para por na minha marmita. Foi o alimento mais calórico da refeição inteira! Mais do que a carne! E de quebra com este aplicativo percebi que bebia pouquíssima água, pois tem um espaço para colocar quantos litros de água bebemos. Tinha dia que não chegava a 1 litro. Logo eu, que vivo de água! Achei que bebia tanto...
Aprendi a dizer “NÃO TENHO ESCOLHA”. Nasci com tendência a engordar. Não posso comer determinados alimentos e determinadas quantidades porque vou engordar. Não tenho escolha! A vida me fez assim, tenho que lutar com isso para sempre.
Aprendi outra coisa muito importante: eliminar excesso de alimentos. Quantas vezes me peguei pensando: eu paguei por isso, vou comer tudo! Ou: eu aprendi desde criança que tenho que limpar o prato. Ou: é feio desperdiçar comida, tanta gente passando fome. Mas peraí, eu comendo tudo o que está no prato, vou acabar com a fome no mundo? Não! Só vou engordar!
Aprendi que não posso ficar me enganando. Se ninguém está vendo, eu vou engordar sim se eu comer. Caloria é caloria, não importa onde, quando ou porquê. Não importa se é uma comemoração, se estou deprimida, se estou feliz, se estou de TPM... eu vou engordar se descontar emoções na comida! Claro que de vez em quando compro um chocolate pequeno, afinal, não vou ficar pra sempre sem comer chocolate. Eu amo chocolate. Sorry, organismo!
Aprendi que se eu der um escorregão em um momento do dia, posso voltar aos trilhos. O dia não está perdido. Antes eu comia qualquer coisinha fora da dieta e já queria comer Burger King, já não ia na academia, já queria ir pra casa dormir.
Para engordar 450g, eu teria que comer aproximadamente 3500 calorias extras.

Semana 4
Paciência. É uma coisa que nunca tive! Mas com comida, sou obrigada a ter. Não posso comer uma coxinha todos os dias, não posso tomar refrigerante, não posso comer uma lata de brigadeiro. Paciência. Todo mundo está comendo pizza? Vou fazer meu Wrap light. Paciência! Isso não significa que nunca mais vou comer coisas gordas, mas que não posso ceder a todas elas sempre que me der vontade. Paciência!

Semana 5
Dizer “não, obrigada” não ofende ninguém. Se a gente for comer tudo o que os outros oferecem, vixi! Eu viveria de bala, sorvete, chocolate, bolacha, salgadinho... Isso só no dia a dia do trabalho. Fora as visitas que faço de final de semana, fora as promotoras de mercados que oferecem o produto para degustação... Aliás, ontem não pratiquei esta técnica. =(
Bebidas alcoólicas. Eu não tenho costume de beber, acho que não preciso de álcool para me divertir, e também não costumo sair muito de balada. Curto ir em barzinho, tomar chopp, caipirinha... Mas não é sempre e também não ligo de ficar no suco ou na H2Oh!
Alimentação emocional é o meu problema, e confesso que ainda não aprendi muito sobre isso. Vai mais da prática do “não, obrigada!” mesmo. Tem um monstro dentro de mim que me faz pensar em comida em qualquer situação. Vamos mudar isso.

Semana 6
Uma coisa que me preocupa e me deixa em dúvida é o efeito platô. Não sei se vou emagrecer continuamente até atingir meu peso ideal, não sei se vou ter que mudar alimentação ou exercícios para manter o peso ideal. São muitas dúvidas (até por isso vou na nutricionista) mas o livro esclarece algumas coisas e eu já tenho outras meio que planejadas. Se o efeito platô chegar no meio da dieta, vou diminuir em 200 calorias meu consumo diário e vou mudar a rotina de exercícios. Pensei até em fazer Muay Thai ou dança ou algo diferente de academia.
 Aprendi que exercício é para sempre. Bora movimentar o esqueleto! Agora até que estou sentindo mais prazer em ir para a academia.
Aprendi que ninguém é perfeito, todos cometem deslizes e que é tudo muito normal. Não pode se tornar uma rotina, mas é normal. A solução é voltar para os trilhos o mais rápido possível!
Então é isso. Este foi meu resumão do livro. Um post que pretendo ler sempre que me bater a vontade de jogar tudo pro alto. Sempre quando eu tiver pensamentos como: pra que tudo isso? Não vou conseguir ser assim para sempre.
Vou sim!

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