Acabou ontem e eu disse que ia postar um resumo dele, só que
fiquei – e ainda to – com preguiça.
Mas vamos lá...
Vou fazer um resuminho por semana do que eu aprendi e do que
eu estou utilizando.
Semana 1
O livro ensina a “pesar” o quanto é importante emagrecer,
para aí sim tomarmos a decisão de seguir em frente ou não, tanto é que ele pede
para fazer um cartão com “As vantagens de emagrecer”. Eu fiz o meu e posso
dizer que ajuda muito! Principalmente no começo que aparecem os pensamentos
sabotadores que já comentei em algum post aqui.
Aprendi também a comer sentada, devagar e organizar o
ambiente da refeição. Tirar tudo quanto é tentação da minha frente e prestar
atenção no que eu estou comendo. Muitas vezes comemos distraídos, achando que
isso não influencia em nada, como estar preparando um bolo (para outras
pessoas, claro!) e lamber a colher com a massa.
Aprendi a me elogiar, dar valor às pequenas coisas que
conquisto, como por exemplo evitar algum alimento, ou ir para a academia, ou
acordar cedo no sábado para caminhar no parque.
Aprendi que dar satisfação da minha dieta à alguém é uma
forma de eu me controlar mais. Conto para meu namorado e para o pessoal do
grupo #pensandomagro do Facebook tudo o que como e faço de exercícios,
principalmente as jacadas.
Semana 2
Aprendi que fazer exercícios é uma prioridade, que se eu
estivesse para morrer e precisasse de exercícios para sobreviver, arrumaria
tempo para fazê-los. Ou seja, nada de desculpa!
Fixei na minha mente que emagrecer leva tempo, emagrecer
para sempre leva MUITO tempo, então tenho que ter paciência, estabelecer metas
reais e respeitar meu corpo e meu organismo.
Aprendi que fome não é urgência, que posso esperar mais um
tempo até comer no horário certo e que vontade de comer passa. Apesar de ser
muito difícil resistir, vontade passa. Quando eu não cedo às minhas vontades,
fortaleço meu músculo de resistência e fico feliz com isso. Sim, tenho meus
deslizes, coisas que faço no impulso e depois me arrependo, mas pelo menos na
teoria aprendi bem haha brincadeira!
Aprendi uma das tarefas mais importantes para mim: planejar
o que comer. Trago marmita para o dia inteiro quase todos os dias. Tanto é que
meu Vale Refeição da empresa ficou praticamente inteirinho este mês! E o melhor:
sinto prazer em chegar à noite em casa e fazer minhas refeições para o dia
seguinte. Mamãe sempre faz comida para minha marmita do almoço, mas os lanches,
as frutas, a salada e tudo mais eu que preparo. Realmente, quando não
planejamos o que comer, ficamos mais vulneráveis a comer qualquer coisa. Ir por
exemplo a um restaurante e pegar mini coxinhas, creme de não sei o que,
docinho, refrigerante...
Semana 3
Era nessa semana que eu deveria começar minha dieta, mas
comecei a me alimentar melhor logo no começo do livro. Na semana 3 eu voltei
para a academia.
Aprendi a monitorar minha alimentação. Não fiquei bitolada,
mas contei calorias através de um app para meu Android por 2 semanas. É muito
bom saber a quantidade de calorias que está entrando em nosso corpo. Eu por
exemplo peguei uma colher de sopa de farofa temperada para por na minha
marmita. Foi o alimento mais calórico da refeição inteira! Mais do que a carne!
E de quebra com este aplicativo percebi que bebia pouquíssima água, pois tem um
espaço para colocar quantos litros de água bebemos. Tinha dia que não chegava a
1 litro. Logo eu, que vivo de água! Achei que bebia tanto...
Aprendi a dizer “NÃO TENHO ESCOLHA”. Nasci com tendência a
engordar. Não posso comer determinados alimentos e determinadas quantidades
porque vou engordar. Não tenho escolha! A vida me fez assim, tenho que lutar
com isso para sempre.
Aprendi outra coisa muito importante: eliminar excesso de
alimentos. Quantas vezes me peguei pensando: eu paguei por isso, vou comer
tudo! Ou: eu aprendi desde criança que tenho que limpar o prato. Ou: é feio
desperdiçar comida, tanta gente passando fome. Mas peraí, eu comendo tudo o que
está no prato, vou acabar com a fome no mundo? Não! Só vou engordar!
Aprendi que não posso ficar me enganando. Se ninguém está
vendo, eu vou engordar sim se eu comer. Caloria é caloria, não importa onde,
quando ou porquê. Não importa se é uma comemoração, se estou deprimida, se
estou feliz, se estou de TPM... eu vou engordar se descontar emoções na comida!
Claro que de vez em quando compro um chocolate pequeno, afinal, não vou ficar
pra sempre sem comer chocolate. Eu amo chocolate. Sorry, organismo!
Aprendi que se eu der um escorregão em um momento do dia,
posso voltar aos trilhos. O dia não está perdido. Antes eu comia qualquer
coisinha fora da dieta e já queria comer Burger King, já não ia na academia, já
queria ir pra casa dormir.
Para engordar 450g, eu teria que comer aproximadamente 3500
calorias extras.
Semana 4
Paciência. É uma coisa que nunca tive! Mas com comida, sou
obrigada a ter. Não posso comer uma coxinha todos os dias, não posso tomar
refrigerante, não posso comer uma lata de brigadeiro. Paciência. Todo mundo
está comendo pizza? Vou fazer meu Wrap light. Paciência! Isso não significa que
nunca mais vou comer coisas gordas, mas que não posso ceder a todas elas sempre
que me der vontade. Paciência!
Semana 5
Dizer “não, obrigada” não ofende ninguém. Se a gente for
comer tudo o que os outros oferecem, vixi! Eu viveria de bala, sorvete,
chocolate, bolacha, salgadinho... Isso só no dia a dia do trabalho. Fora as
visitas que faço de final de semana, fora as promotoras de mercados que
oferecem o produto para degustação... Aliás, ontem não pratiquei esta técnica.
=(
Bebidas alcoólicas. Eu não tenho costume de beber, acho que
não preciso de álcool para me divertir, e também não costumo sair muito de
balada. Curto ir em barzinho, tomar chopp, caipirinha... Mas não é sempre e
também não ligo de ficar no suco ou na H2Oh!
Alimentação emocional é o meu problema, e confesso que ainda
não aprendi muito sobre isso. Vai mais da prática do “não, obrigada!” mesmo.
Tem um monstro dentro de mim que me faz pensar em comida em qualquer situação.
Vamos mudar isso.
Semana 6
Uma coisa que me preocupa e me deixa em dúvida é o efeito
platô. Não sei se vou emagrecer continuamente até atingir meu peso ideal, não
sei se vou ter que mudar alimentação ou exercícios para manter o peso ideal.
São muitas dúvidas (até por isso vou na nutricionista) mas o livro esclarece
algumas coisas e eu já tenho outras meio que planejadas. Se o efeito platô
chegar no meio da dieta, vou diminuir em 200 calorias meu consumo diário e vou
mudar a rotina de exercícios. Pensei até em fazer Muay Thai ou dança ou algo diferente
de academia.
Aprendi que exercício
é para sempre. Bora movimentar o esqueleto! Agora até que estou sentindo mais
prazer em ir para a academia.
Aprendi que ninguém é perfeito, todos cometem deslizes e que
é tudo muito normal. Não pode se tornar uma rotina, mas é normal. A solução é
voltar para os trilhos o mais rápido possível!
Então é isso. Este foi meu resumão do livro. Um post que
pretendo ler sempre que me bater a vontade de jogar tudo pro alto. Sempre
quando eu tiver pensamentos como: pra que tudo isso? Não vou conseguir ser assim
para sempre.
Vou sim!
Marcadores: grupo #pensandomagro, injeção de ânimo, livro pense magro